Desde o inicio do século XX, quando Taylor estabeleceu a relação entre o tempo e a produtividade, criou-se as bases da cultura industrial moderna, pautada na aprimoração das técnicas visando maior eficiência na produção. A partir daí, as inovações tecnológicas vêm oferecendo instrumentos que possibilitam a execução de várias atividades ao mesmo tempo. Além disso, os avanços tecnológicos também estão alinhados às novas formas de interação entre as pessoas. Televisão, jornais, rádios e computadores diminuem os espaços e criam um fluxo de informação que deixa de ser local e passa a ser global.
Estas tamanhas inovações contribuíram para várias mudanças de costumes na sociedade e na estrutura familiar. A conquista das mulheres pelo seu espaço na política e no mercado de trabalho, que antes era restrito ao espaço doméstico, também contribuiu para uma nova organização na família. Com o tempo as famílias “multigeracionais” vão dando lugar à família nuclear (pai, mãe e filhos), com menos filhos a cada geração. E outras formas de estrutura familiar, mais fragmentadas, se tornam comuns.
A compreensão deste sentimento de mundo agitado e de ritmo acelerado é comum na sociedade atual, sendo expresso até mesmo em obras de arte comtemporâneas, que nos trazem o sentimento de um mundo desordenado, torto, instável e dinâmico, sugerindo a velocidade da vida cotidiana.
Para se adaptar ao novo paradigma social, a arquitetura foi com o tempo desenvolvendo técnicas para responder às novas necessidades e estilos de vida que foram surgindo. Porém essas inovações devem ser constantes de modo a acompanhar tais mudanças.
O habitar contemporâneo necessita de ambientes multifuncionais e flexíveis e, partindo desta análise, o próximo exercício é começar a estudar estes conceitos e as possibilidades de aplicação das novas tecnologias na arquitetura.
A montagem mostra a inovação dos equipamentos que caracterizam a sociedade comtemporânea.
